6 das mais usadas no últimos 20 anos .
O melhor do futebol é que existem milhões de maneiras diferentes de jogar. É o trabalho do gerente moldar a maneira como um time joga, e você só precisa dar uma olhada no lado Elite do esporte para ver as diferenças na forma como o time se prepara e joga futebol.
Existem muitas formações e táticas sendo empregadas por vários times de futebol, com centenas de distinções sutis ramificando-se delas. Aqui, damos um guia do treinador para o mais comum, o que você precisa para ter sucesso e um exemplo de equipe que você pode estudar para obter sua melhor versão.
Clássico 4-4-2
Esta é uma das formações mais antigas do futebol. Apesar de ter saído de moda nos últimos anos, o 4-4-2 ressurgiu, principalmente graças ao Leicester City na Premier League e ao Atlético de Madrid na La Liga.
A chave para o 4-4-2 são as parcerias. Os dois atacantes, a dupla de meio-campo e os laterais e laterais precisam ter uma compreensão telepática de seu papel em campo.
Os meio-campistas largos costumam ser habilidosos, com ritmo para queimar e um cruzamento mortalmente preciso. Para ajudá-los, os laterais procuram se sobrepor para fornecer uma opção de ataque extra. Isso resulta em muito serviço para seus dois atacantes, que devem estar sempre à espreita na área farejando uma chance de gol. Freqüentemente, esses atacantes se complementam por terem um conjunto diferente de habilidades - por exemplo, um atacante alto que é bom no ar e um atacante menor e mais ágil que pode se alimentar de qualquer bola derrubada.
O ponto fraco da formação 4-4-2 é a rigidez e a quantidade de trabalho que se espera dos dois médios centrais. No futebol moderno, está mais na moda ter pelo menos três jogadores operando dentro e ao redor do centro do campo, deixando um meio-campo de dois homens sem corpos.
Ao jogar em 4-4-2, então, é imperativo que você selecione meio-campistas centrais incansáveis que se sintam confortáveis tanto na criação quanto na defesa.
Um bom exemplo do Classic 4-4-2 é o time do Manchester United que venceu três vezes no final dos anos 90. Eles tinham todos os ingredientes necessários: dois dos melhores alas em um negócio, uma parceria de ataque que sabia onde estava o fundo da rede e dois meio-campistas ocupados que podiam atacar e defender.
Tiki taka
Qualquer pessoa que tenha assistido ao futebol europeu nos últimos dez anos terá testemunhado a ascensão do futebol Tiki-Taka. Tanto o Barcelona quanto a Espanha adotaram esse estilo, com ótimos resultados, conquistando campeonatos, copas da Europa e torneios internacionais.
Definido por passes curtos e intrincados e movimentos fluidos entre todos os jogadores em campo, a chave para seu sucesso é sobrecarregar a área do meio-campo com jogadores tecnicamente habilidosos que podem manter a posse do futebol por longos períodos do jogo; adicionando atacantes inteligentes e ágeis que são capazes de criar espaço e arrastar a oposição para fora de posição.
Uma expressão popular do futebol diz que “se o adversário não tiver a bola, não pode marcar”. Tiki-Taka aproveita isso acumulando a bola em 60-70% do jogo e controlando o ritmo do jogo.
É difícil colocar uma formação neste sistema de jogo, pois a fluidez é a chave para a forma como funciona. Mas ter um meio-campista segurando era uma obrigação. Isso dá aos outros dois meio-campistas, mais criativos, licença para se movimentar e se concentrar em criar chances de gol.
O espaço para esses meio-campistas trabalharem é aumentado pela presença contínua dos laterais que avançam e se juntam ao jogo de ataque. Na Euro 2008, Sergio Ramos e Juan Capdevilla avançaram e perturbaram a forma do meio-campo adversário, ao mesmo tempo em que deram uma saída para os meio-campistas com a posse de bola.
O futebol Tiki-Taka sofreu um declínio nos últimos anos, especialmente porque os times adversários tiveram sucesso em pressionar o time com a posse de bola ou acertá-lo no contra-ataque.
Hoje, a resposta mais comum a um time Tiki-Taka é sentar e permitir que o adversário jogue na sua frente, permanecendo o mais compacto possível para farejar qualquer perigo no terço final. Quando a bola é então recuperada, as equipes podem ficar sem números na defesa, pois esse sistema exige que as equipes mantenham uma linha alinhada no campo.
Como resultado da exposição dessas fraquezas, o Tiki-Take tornou-se mais direto. Ainda assim, o estilo revolucionou o jogo como o conhecemos, tornando-o um esporte muito mais agradável esteticamente.
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O contra-ataque
Embora o Tiki-Taka tenha diminuído nos últimos anos, seu lugar foi ocupado pela tática mais devastadora de todas - o contra-ataque. Atraindo a oposição para o seu terço defensivo, um contra-ataque começa quando você rouba a bola e lança um ataque em alta velocidade.
Essencialmente, a tática envolve cair fundo, permitindo que o adversário tenha a bola e avance com ela, comprometendo os jogadores para a frente e deixando espaços para trás à medida que avançam. O objetivo é tirar a bola do adversário, explorando o espaço que sobra para atacar e marcar.
Os lados de contra-ataque geralmente são divididos em duas unidades - defender e atacar. A unidade defensiva fica profunda e firme, aproveitando qualquer bola perdida para recuperar a posse. Nesse ponto, eles enviam a bola para a unidade de ataque. Esses jogadores costumam ser rápidos e habilidosos, permitindo que eles corram para o espaço e criem situações de 1 contra 1 com os defensores.
A chave para o contra-ataque é colocar a bola para frente no ritmo. Aposte em seus melhores 3 atacantes sendo melhores do que seus melhores 4 defensores. Leve a bola até eles antes que o adversário possa se recompor e use o espaço disponível.
Sem nenhum dos ingredientes necessários, o contra-ataque é um sistema bastante arriscado de jogar; especialmente desde o início da partida, já que os adversários são essencialmente convidados a atacar. Também é uma ótima tática para adotar quando estiver na liderança. A equipa adversária irá lançar jogadores para a frente na tentativa de encontrar o empate, deixando assim bastante espaço para o desenvolvimento de um contra-ataque.
Grandes exemplos de equipes de contra-ataque são o Leicester City, time vencedor do título da Premier League em 2015/16, ou o time vencedor da Liga dos Campeões do Real Madrid em 2014. Madrid, armado com nomes como Gareth Bale e Cristinao Ronaldo no ataque e excelentes defesas profundas craques como Xabi Alonso e Luka Modric, usaram o contra-ataque para aniquilar os defensores do Tiki-Taka Bayern de Munique por 4 a 0 em seu caminho para a glória europeia.
Estacionar o ônibus
Esta é uma frase que ficou famosa por José Mourinho, após um jogo entre Chelsea e Tottenham Hotspur em Stamford Bridge. O jogo terminou 0-0, o que aos olhos de Mourinho se devia à táctica negativa do Tottenham.
A tática de estacionar o autocarro é, essencialmente, entrar em campo com o único objetivo de não sofrer golos. O futebol de ataque é um pensamento secundário ao estacionar o ônibus; trata-se de frustrar o adversário e manter o placar limpo. Se a partida terminar em 0 a 0, que assim seja.
A formação 4-5-1 é comum quando as equipes estão estacionando o ônibus, pois fornece duas linhas defensivas de 4 e 4 jogadores, com um homem mais à frente que pode fechar o adversário quando tem a bola em posições mais profundas. Muitas vezes, quando as equipes se concentram no gol adversário, essa formação assume mais de 6-4, com os alas atuando como zagueiros e o atacante se tornando um corpo extra no meio-campo.
O carácter defensivo da táctica deu origem ao seu nome, alusivo à construção de uma parede impenetrável à frente da sua baliza. Para ter sucesso, você precisa de um time disciplinado, cheio de jogadores que estão dispostos a lutar por cada bola. Embora isso possa levar ao fechamento das opções ofensivas do adversário, você não ganhará muitos jogos com essa tática, pois não comprometerá nenhum jogador a atacar.
Com ou sem razão, o técnico Tony Pulis costuma ser marcado como um defensor do estacionamento do ônibus. Como técnico do Stoke City entre 2008-2013, eles eram famosos pelo futebol defensivo e costumavam disputar um ponto fora de casa na Premier League.
Em geral, no entanto, continua sendo uma tática que os times adotarão em jogos individuais, e não durante toda a temporada - principalmente se você enfrentar um time que considera ter uma capacidade de ataque superior. Um exemplo vem do próprio Mourinho, que não jogou nenhum atacante reconhecido em um jogo do Chelsea contra o Manchester United em Old Trafford em 2013.
O jogo de bola longa
Esta é uma tática que muitas vezes é ridicularizada. Não particularmente agradáveis à vista e exigindo menos das habilidades técnicas mais respeitadas exigidas, as equipes defensivas costumam adotar uma estratégia de bola longa.
Em essência, a ideia de jogar o jogo de bola longa é enviar a bola para frente de posições profundas no ar em direção a um atacante que leva a bola para baixo e inicia um ataque.
Para jogar esta tática com sucesso, os atacantes precisam ser fortes, capazes de segurar a bola e bons no ar. A bola longa também pode ser usada para jogar a bola no espaço para um jogador de ataque rápido se agarrar. Você também precisará de alguns meias-atacantes excepcionais que tenham a capacidade de se juntar ao ataque e garantir que o atacante não fique isolado.
As equipes de bola longa geralmente têm uma mentalidade defensiva em sua abordagem. A intenção deles é levar a bola o mais longe possível do gol, usando jogadores físicos por cima para dominar o adversário no ar.
O futebol de bola longa costuma ser criticado por ser feio, mas pode produzir momentos de brilho. O gol de Dennis Bergkamp pela Holanda contra a Argentina é repetido várias vezes, como um dos melhores da Copa do Mundo de 1998. O gol foi iniciado por um passe longo, enviado pelo zagueiro Frank de Boer sobre sete jogadores argentinos, que foram imediatamente eliminados do jogo. A habilidade técnica de Bergkamp foi elogiada com razão - mas ainda precisava de um bom e velho casco para fazer a jogada funcionar.
Sam Allardyce é talvez o fã mais conhecido do futebol inglês de uma estratégia de bola longa. Usando indiscutivelmente o atacante mais físico do jogo, Kevin Davies, e um meio-campista que sabia onde estava o fundo da rede em Kevin Nolan, Allardyce supervisionou um time de sucesso do Bolton Wanderers de 1999-2207.
A imprensa alta
Em contraste com várias das táticas discutidas acima, o jogo de alta pressão é construído a partir de como você joga fora da bola, e não sobre ela. Em sua essência, a pressão alta funciona com base no precedente de que quanto mais alto no campo você ganha a bola, menor a distância que você precisa percorrer para chegar a uma posição de gol.
O resultado é um time que joga em uma linha incrivelmente alta, com todos os dez jogadores de campo atacando e pressionando o adversário quando estão com a posse de bola. As equipes que adotam outras táticas geralmente permitem que o adversário mantenha a posse de bola em seu próprio meio-campo, com a certeza de que podem causar poucos danos longe do gol. O que destaca a alta imprensa é que esse assédio ao adversário ocorre onde quer que a bola esteja.
Essa tática pode funcionar bem contra times que gostam de manter a posse de bola. Pressionar o adversário coloca uma pressão incrível em cada passe que o adversário faz. Um deslize e de repente você está em uma posição avançada com vários de seus jogadores de ataque já no campo.
Para que funcione, você precisa de dez jogadores de campo que pressionam como uma unidade inteira. Pode ser uma das táticas mais cansativas de implementar para os jogadores, já que eles são obrigados a enfrentar o adversário por 90 minutos completos, mas suas recompensas podem ser enormes. A defesa começa no topo do campo, então selecione um atacante que seja altruísta, móvel e não se importe em se envolver no lado físico do jogo.
Instintivamente, times de bola longa podem ter sucesso contra times de pressão. Levantando bolas longas sobre a linha defensiva, jogadores rápidos que estão dispostos a percorrer os canais podem repentinamente cortar toda a pressão do jogo, expondo o espaço atrás de seu time.
Para um expoente perfeito da imprensa, assista ao time de hoje do Liverpool de Jugen Klopp. Para Klopp, tudo começou com uma passagem de muito sucesso como técnico do Borussia Dortmund, onde seu jogo de alta pressão levou o time à final da Liga dos Campeões em 2012.
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